IDADE:
30 P (descodifica...rsrs)

SIGNO: Libra

ADORO:

Namorar o Sol...

e o Mar!!

DELIRO COM:

Carinhos e Miminhos

FASCINAM-ME: os Lobos

BRINDO: a Vida

NÃO DISPENSO:

uma boa leitura

NÃO PERDOO:

mentira, traicao, deslealdade

NAO ENTENDO:

maldade, intriga, violencia

MINHAS PREFERENCIAS

TONS: Arco-iris

SONS: Anos 70/80

RITMOS: Todos

BICHINHOS:

Ovelha Negra

Foquinha Bebe

PAPAROCA:

Tradicional Portuguesa
(chlep chlep nham nham)

HOBBY:

Pinto umas coisas...
(a manta, por exemplo... rsrs)

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segunda-feira, julho 30, 2007

Imperfeita sou...

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Deixa-me falar-te de mim…
Deixa-me contar-te os segredos
deste universo imperfeito
feito de tudo e de nada,
a sonhos e esperança movido
nas águas que deslizam mansas
entre as duas margens da vida…

Neste mundo que sou eu
repousam as longas noites
de mágoas e sofrimentos,
que o passado já escreveu
num livro de ensinamentos,
folheado entre lembranças
sem dor ou ressentimentos…

Nas provações que já foram
e em outras que ainda virão
formam-se a alma e o ser
deste mundo que sou eu,
tentando sempre aprender
entre os erros e os acertos
de uma humana condição…

É imperfeito este universo,
feito de nada e de tudo,
na turbulência das águas
que se agitam de temperança,
deslizando suavemente
em correntezas de esperança
entre as duas margens da vida…

Mas na memória do meu mundo
revivem serenos os dias
contados em letra de Amor
que o Divino abençoou,
perfeito, eterno, profundo,
gravando sorrisos na alma
desta imperfeição que sou...

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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domingo, julho 22, 2007

Nos olhos do mar...

Roda o navio
rumo ao horizonte
de linhas certas
no desacerto das águas…

Sopra calmaria
nos ventos inquietos
que agitaram
a maré em mágoas…

Brisas mornas
aquecem de paz
a dor que bramia
na alma do mar…

De brancas nuvens
se veste o firmamento
no renascer de um Sol
adormecido de brilhar…

Sereno e doce o despertar
embalado pelas ondas
na carícia de uma Lua
nascida dos olhos do mar…

Roda o navio
rumo a horizontes
de vida incerta
na certeza de um destino…

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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sábado, julho 21, 2007

O todo sem partes...

Não sei sentir pela metade!!
Nunca soube… e não se me afigura que queira saber…

O que é de sentir é para sentir por completo
na profunda intensidade que reveste o evento,
seja lá amor ou dor,
que o que se sente sem sentir absolutamente
fica a meio de tudo e de nada,
eternamente indeciso...

Não aquece nem arrefece,
não incendeia nem congela…
sabe a comida sem tempero
que se traga de olhos fechados
esperando que o sabor não trespasse
as papilas sensitivas
e assim se nos livre a alma
da congestão de sentimentos e emoções
que nos revirariam o coração
em arritmias de excitação amedrontadas de pavor…

Meio sentir não existe,
é invenção de uns e de outros
que julgam facilitar a vida ignorando o que é intenso,
porque se não doer muito é suportável
e o amor é utopia de história infantil
e é, de facto, mais fácil não sentir muito,
porém, se nada sentirmos não somos filhos de boa gente,
portanto simplifiquemos
e deixemos o nosso sentir pelo meio termo
que o termo inteiro é demais para se sentir assim,
tão profundo,
e nós não queremos ser tidos como insensíveis,
filhos de gente má…
Os outros que sintam lá tudo como quiserem,
que nós cá ficamos bem,
a recato da tranquilidade do meio sentir
que nos torna mais fácil o viver…

Mais fácil, sim… e muito mais falso, também!

Vida que se preza não se vive pela metade
na simplificação enganadora que a arrasta
por caminhos pretensamente tranquilos
onde as flores nunca nascem e jamais murcham
e nem precisam de rega para perdurar assim,
meio vivas e descoloridas,
que o jardineiro dispõe apenas de meia vontade de as cuidar
e de meio tempo para as mirar de través,
a meio olhar...

Vida que se quer plenamente vivida
não se divide nem corta em metades de sentir,
nem se sente intermitente no respirar entrecortado
de uma corrida contra o medo de sentir intensamente…

A vida sente-se inteira, completa e absoluta
em todas as suas nuances
e se for de amar que se ame além sentir,
além bater de todos os corações que palpitam dentro de nós,
que se exulte essa emoção e se deixe fluir livremente…
se for de sofrer que se sofra por inteiro,
que o sofrimento não mata, antes ensina,
assim sejamos nós bons pupilos
e saibamos retirar de tais lições o devido proveito
sem reprovar o sentir que se sente profundamente…

A vida é para se viver, intensa,
na inteira dimensão do sentimento…

Não, eu não sei sentir pela metade…
e não quero saber sentir assim…

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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quinta-feira, julho 12, 2007

Palavras caídas...

‘Tu és a minha vida…’

Pendiam mudas as palavras
no fio puído da memória
que o silêncio tornou distante…

Longe já aquele instante
em que se sentira morrer,
qual heroína de bela história
terminada antes de começar,
sem meio que lhe contasse
de amores e dores o enredo,
sina, tormentas e credo…

Aguada ainda a lembrança
de um conto de encantar
que desencantou decepção
num herói sem valentia
tombado entre os despojos
da batalha que não travou
por preguiça ou cobardia…

Pendiam palavras, mudas,
entre os dedos do lamento
no eco das mãos vazias,
enrugadas de silêncio,
a tecer manto de luto
pelo herói que se perdeu
da vida que dizia sua…

“Tu és a minha vida…”

Caíram, por fim, as palavras
ao lado do sentimento
na lágrima que escorria, ainda,
pelo rosto do esquecimento
desapegado de saudade,
que de fracos não reza a história
nem se guarda qualquer memória…

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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segunda-feira, julho 09, 2007

Mar sem ondas...

Agora que o silêncio
é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar
sem rumo,
não respondas
às urgentes perguntas
que te fiz…

Deixa-me ser feliz
assim,
já tão longe de ti
como de mim…

Perde-se a vida
a desejá-la tanto...

Só soubemos sofrer,
enquanto o nosso Amor
durou…

Mas o tempo passou,
há calmaria...

Não perturbes
a paz que me foi dada...

Ouvir de novo a tua voz
seria matar a sede
com água salgada...

(Miguel Torga)

Rabiscado por lua

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domingo, julho 01, 2007

Não me procures…

Não me procures no teu céu
que o meu brilho se apagou:
da estrela que fui um dia
somente a sombra restou…

Não me procures no teu sonho
que nele não pude entrar:
encontrei fechada a porta
sem fresta por onde espreitar…

Não me procures no teu mundo
que aí não tenho lugar:
é fechado, sem janelas,
não poderia respirar…

Não me procures no teu caminho
que as pedras cresceram muro
a esconder da vida o Sol
e a ensombrar todo o futuro…

Não me procures onde estou
que logo daqui me vou:
sigo em busca do sorriso
que a mágoa de mim levou…

Não me procures por aí
que eu há muito já parti,
sem pressa de chegar além,
nem vontade de ficar aqui…

Não me procures em vão
que de mim não encontrarás
sombra ou rasto que te leve
ao centro do meu coração…

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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domingo, julho 01, 2007

Longa foi a noite...

Longa foi a noite...

Escura, tormentosa...

Ventos de angústia uivavam dor
na alma aprisionada,
abafando o grito
que a libertaria do pesadelo
nascido do sonho
que adormeceu esperança
no tempo de um sentir maior...

Inquieta a lua,
ora baça, ora perdida
no eclipse dos sentidos,
procurando o sorriso desfeito
pelo egoísmo insensível
de quem lhe sufocou o amor
na eternidade do lamento…

Interminável a escuridão,
sem luz que lhe resistisse,
no aperto da verdade
que soprava desengano
entre brisas de ilusão...

Foi longa a noite,
muito longa...

Mas os ventos
amanheceram calmos, por fim...

E a lua, já serena,
reencontrou o seu sorriso!

(imagem recolhida online)

Rabiscado por lua

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*Este layout e uma criacao exclusiva de Bruno Maximus*